sábado, 6 de fevereiro de 2010

CONHEÇA MAIS O CONSELHO E SAIBA A SUA IMPORTÂNCIA PARA NOSSA CULTURA!

A HISTÓRIA DO CEC

Criado pela Lei Nº. 6003 de 23 de setembro de 1967, portanto, com uma vigência de 42 anos ininterruptos, o Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco - que teve Gilberto Freyre como fundador e primeiro presidente - é o segundo mais antigo do país. A Lei de sua criação estabelece, no artigo 8º: "Ao Conselho Estadual de Cultura, além de outras atribuições conferidas por Lei, compete (Inciso II): Formular a política cultural no âmbito do Estado".
A data de criação do Conselho de Cultura, 1967, coincide com a da criação da Companhia Editora de Pernambuco - CEPE - bem como do seu co-irmão: o Conselho Estadual de Educação e outras instituições do Estado. O Conselho de Cultura de Pernambuco é o único do país a possuir uma remanescente da cultura indígena no seu quadro.
Seu atual presidente, o consagrado poeta, cronista e professor universitário Marcus Accioly, é também vice-presidente do Fórum Nacional dos Conselhos de Cultura - o ConeCta. Seus membros são eleitos não apenas para tratar de assuntos pertinentes aos Conselhos, mas também de todo o país. 


ATUAIS CONSELHEIROS


MARCUS ACCIOLY
Presidente


Marcus Morais Accioly nasceu no Engenho Laureana, município de Aliança, Zona da Mata Norte de Pernambuco, em 21 de Janeiro de 1943. É graduado em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco e pós-graduado em Teoria Literária pela Universidade Federal de Pernambuco. Fez parte da Geração 65, grupo literário formado originalmente na cidade de Jaboatão dos Guararapes, do qual fazia parte diversos literatas famosos do Estado. Também integrou o Movimento Armorial, iniciativa artística cujo maior objetivo seria criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular do Nordeste brasileiro. Além disso, é membro da Academia Pernambucana de Letras, ocupando a cadeira 19, que tem como patrono Paulo Arruda. Durante o mandato de Itamar Franco, foi Secretário Executivo do Ministério da Cultura, durante o ministério de Antônio Houaiss, tendo por várias vezes assumido o cargo nas ocasiões de sua ausência. Atualmente segue em produção literária, além de contribuir para o Jornal do Commercio com publicação quinzenal de crônicas, às quintas-feiras. 


                                     
 MARCUS PRADO*
  
         
                                    JOSÉ DE SOUZA ALENCAR (ALEX)*




ANA PAULA SANTANA*



GERALDO PEREIRA*





ISAAR FRANÇA*




JOSÉ CARLOS VIANA*


LEONARDO DANTAS*





MARILENA ARAÚJO*



REINALDO DE OLIVEIRA*




*ainda em fase de pesquisa e elaboração. Em breve, mais informações. Aguardem.


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Conselho de Cultura refuta acusações

Conselho de Cultura refuta acusações

"Não importa o formato do colegiado, mas que ele trabalhe pela cultura do seu estado". As palavras do ministro da Cultura, Juca Ferreira, deveriam refletir o panorama nacional para a cultura. Em visita aos Diários Associados, na manhã de ontem, o presidente do Conselho Estadual de Cultura (CEC), Marcus Accioly e os demais membros da entidade - Marcus Prado (vice-presidente), Leonardo Dantas, Geraldo Pereira, Reinaldo de Oliveira, Marilena Araújo de Sá, Ana Paula de Santana, Isaar França e José Carlos Viana -, destacaram a importância do Conselho nos seus 42 anos de vigência ininterrupta. Os conselheiros entregaram um documento contestando afirmações feitas pela presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Luciana Azevedo, em entrevista concedida ao jornal no dia 25 de janeiro.


Membros do Conselho entregaram documento onde apresentam as realizações nesta gestão Foto: Alcione Ferreira/DP/D.A Press
No documento entregue pelo CEC - que foi criado em 23 de setembro de 1967, sendo o segundo mais antigo do país - destaca-se a competência do grupo em formular a política cultural no âmbito do estado. Segundo Marcus Accioly, incumbência que não cabe a Luciana. "Nós fomos agredidos por ela. O formato do Conselho está devidamente de acordo com o Sistema Nacional. Ela dirige uma fundação, não pode querer controlar um Conselho. Até hoje ninguém nunca pediu a extinção de um órgão de cultura", comentou.

Na reportagem, a presidente da Fundarpe dizia que o atual Conselho pernambucano vai de encontro aos ideais do Sistema Nacional de Cultura e é uma referência histórica que não atende às necessidade de uma representação institucionalizada de modelo de cogestão, partilhada.

No documento, os conselheiros CEC defendem que, "só durante a gestão do governador Eduardo Campos, a entidade realizou 444 reuniões e, além das suas atividades culturais, que vão do Patrimônio Imaterial, em conjunto com a Assembleia Legislativa, até o centenário de Joaquim Nabuco, além de conferências, problemas ecológicos - como o da Tamarineira, ou do Sítio Trindade - realizou os seguintes tombamentos: Hospital Pedro II; Cinema São Luiz; Sítio Histórico e Arquitetônico Rural do Povoado da Muribeca dos Guararapes; Palácio do Campo das Princesas; Parque Aza Branca e Casa de Januário, em Exu; Jardim do Coronel do Paulista. Também escolheu o Conselho de Cultural, só na atual gestão, os seguintes Patrimônios Vivos do Estado: Confraria do Rosário, Fernando Spencer, José Joaquim da Silva (Zezinho de Tracunhaém); Teatro Experimental de Arte de Caruaru; Caboclinho Sete Flexas; Selma Ferreira da Silva (Selma do Coco); Clube Indígena Canindé; José Nunes de Souza (maestro e compositor); Maracatu Estrela Brilhante de Igarassu".

Segundo o documento, o Conselho de Cultura de Pernambuco é composto por dez membros, só superando o Piauí (com nove) no número de conselheiros de outras entidades semelhantes no país. "Nada disso tem a ver com o assembleísmo da presidente da Fundarpe, que pretende substituir o colegiado por um conselho de 172 membros, entre conselheiros e suplentes", informa o texto.

O presidente do Conselho, Marcus Accioly, aproveitou ontem a visita aos Diários Associados para agradecer a solidariedade de muitos artistas e personalidades locais.




Clique aqui e confira o documento

domingo, 31 de janeiro de 2010

CONSELHO ESTADUAL DE CULTURA DE PERNAMBUCO

Sede do CEC, localizada na Avenida Oliveira Lima (rua do antigo Colégio Nóbrega), 813, Boa Vista - Recife. CEP.:50050-390 - Fone: 3423.7658